quinta-feira, 14 de março de 2013

Eleição de Francisco: um marco na História da Igreja (VÍDEO) 

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http://noticias.br.msn.com/especial/escolha-do-novo-papa/video.aspx?videoid=02f24f1e-251d-4625-829d-abfb00591105

quarta-feira, 13 de março de 2013

Argentino Jorge Bergoglio é o papa Francisco IArgentino é escolhido como papa Francisco I


Igreja Católica tem um novo papa: cardeal argentino é escolhido



  • A Igreja Católica tem um novo papa: o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, 76, arcebispo de Buenos Aires, foi o escolhido. A fumaça branca liberada pela chaminé da Capela Sistina às 19h05 (horário local, 15h05 em Brasília) desta quarta-feira (13) mostrou que os 115 cardeais chegaram a um nome de consenso. O novo papa foi anunciado em latim, da sacada da Basílica de São Pedro, cerca de uma hora depois. O conclave começou na última terça-feira (12).
    O nome adotado pelo novo papa foi Francisco I e foi ouvido pela primeira vez por um cardeal que anunciou "habemus papam" (temos um papa) para a multidão reunida na praça. Este é o primeiro papa latino-americano e o nome adotado por ele é inédito. A escolha do cardeal foi uma surpresa, já que seu nome não figurava entre os mais cotados nos bastidores e nas casas de aposta.

    Jorge Mario Bergoglio recebeu ao menos 77 votos dos cardeais-eleitores, o que configura dois terços do total.
    A Praça de São Pedro entrou em uma explosão de comemorações depois que a fumaça branca surgiu da chaminé. Os sinos da Basílica de São Pedro repicaram dando a boa nova ao pontífice, que passou à chamada sala das lágrimas para se vestir com batina branca e sapatos vermelhos.
    As pessoas presentes na praça se abraçaram, choraram e se encaminharam à Basílica para receber o novo papa e ouvir suas primeiras palavras ao mundo como pontífice.
    A eleição do novo papa vem após a súbita e surpreendente renúncia de Bento XVI, de 85 anos. Ele deixou o cargo no último dia 28 de fevereiro, alegando não ter mais forças para liderar a Igreja, em um momento em que ela enfrenta vários problemas, dos escândalos de abusos sexuais às acusações de corrupção no Banco do Vaticano.
    O conclave anterior, de 2005, durou dois dias e levou três rodadas de votação para eleger Joseph Ratzinger como novo papa -- exatamente como a escolha deste ano.
    Processo
    Os cardeais foram trancados na Capela Sistina na tarde de terça-feira (12) depois de cada um jurar, em latim, com a mão sobre o Evangelho, que manterá segredo sobre os procedimentos e discussões do conclave.
    Em seguida, o mestre papal de cerimônias, Guido Marini, fez o anúncio de Extra omnes -- 'Todos para fora' -- o chamado para que todos os não participantes do conclave deixassem o recinto.
    Em seguida, a Capela Sistina foi trancada por fora. A partir deste momento, os cardeais passaram a comer, votar e dormir em áreas isoladas do mundo e dos meios de comunicação até terem cumprido a tarefa de escolher o novo papa.
    Aparelhos bloqueadores de sinais de celular e internet foram instalados na Capela Sistina e na Casa de Santa Marta, onde ficam os quartos em que os cardeais passaram a noite.
    *Com informações das agências

    terça-feira, 12 de março de 2013

    Cardeais Angelo Scola e Odilo Scherer teriam sido os mais votados

    Por: JOSÉ MARIA MAYRINK - AGÊNCIA ESTADO

    Vaticano – O primeiro dia do conclave que definirá o sucessor de Bento 16 acabou com uma fumaça preta, que subiu da chaminé da Capela Sistina às 19h42 de ontem, horário de Roma, num sinal de que ninguém havia conquistado dois terços dos votos (77). A contagem é secreta, mas, segundo o jornal La Repubblica, o arcebispo de Milão, Angelo Scola, saiu na frente, seguido pelo arcebispo de São Paulo, Odilo Scherer. Em terceiro lugar estaria o arcebispo de Budapeste, Peter Erdö, cuja candidatura teria se fortalecido ontem após o embate entre integrantes contra e a favor da Cúria.




    Os 115 cardeais eleitores – 60 da Europa, 19 da América Latina, 14 da América do Norte, 11 da África, 10 da Ásia e 1 da Oceania, representando 48 países – foram isolados ontem, às 17h34, quando o mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, monsenhor Guido Marini, fechou as portas da Capela Sistina. "Extra omnes!" (Todos para fora), ordenou Marini em voz alta, enquanto todos os assessores, funcionários, guardas suíços e o secretário do Colégio Cardinalício, arcebispo Lorenzo Baldisseri, e ele mesmo, mestre de cerimônias, deixavam os cardeais diante da tela Juízo Final, de Michelangelo. ‡